quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Período Regencial

                              Atividades
Questão 1
O Período Regencial (1831-1840) foi marcado por uma série de revoltas em vários pontos do Brasil. Sobre as revoltas ocorridas no Período Regencial, indique qual das alternativas abaixo está incorreta:
a)      Balaiada, no Maranhão.
b)      Sabinada, na Bahia.
c)      Inconfidência Mineira, em Minas Gerais.
d)     Revolta Farroupilha, no Sul do país.
Questão 2
Responda brevemente por que o Período Regencial (1831-1840) é considerado um período de transição na história da formação do Estado brasileiro.
Questão 3
 “[...] explodiu na província do Grão-Pará o movimento armado mais popular do Brasil [...]. Foi uma das rebeliões brasileiras em que as camadas inferiores ocuparam o poder.”
Ao texto podem-se associar:
a)      a Regência e a Cabanagem.
b)      o Primeiro Reinado e a Praieira.
c)      o Segundo Reinado e a Farroupilha.
d)     o Período Joanino e a Sabinada.
e)      a abdicação e a Noite das Garrafadas.
Questão 4 - As principais alterações introduzidas pelo Ato Adicional de 1834 à Constituição do Império foram:
A) maior autonomia para os estados e criação do Conselho de Estado;
B) maior autonomia para as Províncias e criação da Regência Trina;
C) maior autonomia para as províncias e criação da Regência Una;
D) maior autonomia para os regentes e criação do Conselho de Estado;
E) maior autonomia para o Conselho e extinção das regências.

RESPOSTAS
 1 Letra C
Resposta Questão 2
Este período foi considerado de transição na história da formação do Estado brasileiro por ter sido formado entre a saída de Dom Pedro I, quando retornou a Portugal para assumir o trono, e a chegada à maioridade de Dom Pedro II, o príncipe herdeiro que em 1840 subiu ao trono no Brasil. A transição entre os governos dos dois imperadores representou também o fortalecimento do poder do estado central no Rio de Janeiro sobre as províncias, ao conter diversas revoltas separatistas ocorridas em vários pontos do país.

3 Letra A

2° Império.

  Questões 2° Império

 1. (Cesgranrio) A Proclamação da República, em 1889, está ligada a um conjunto de transformações econômicas, sociais e políticas ocorridas no Brasil, a partir de 1870, dentre as quais se inclui:
a) a universalização do voto com a reforma eleitoral de 1881, efetivada pelo Partido Liberal.
b) o desenvolvimento industrial do Rio de Janeiro e de São Paulo, criando uma classe operária combativa.
c) a progressiva substituição do trabalho escravo, culminando com a Abolição em 1888.
d) a concessão de autonomia provincial, que enfraqueceu o governo imperial.
e) o enfraquecimento do Exército, após as dificuldades e os insucessos durante a Guerra do Paraguai.

2. (Faap) A Lei Eusébio de Queirós visava, a partir de 1850:
a) extinguir o casamento religioso
b) implantar o divórcio em substituição ao desquite
c) regularizar a prática do aborto
d) permitir legalmente a eutanásia
e) extinguir o tráfico negreiro

3. (Fatec) "O negro não só é o trabalhador dos campos, mas também o mecânico, não só racha a lenha e vai buscar água, mas também, com a habilidade de suas mãos, contribui para fabricar os luxos da vida civilizada. O brasileiro usa-o em todas as ocasiões e de todos os modos possíveis..."
                                                                                                 (Thomaz Nelson - 1846)

Com relação à utilização do trabalho escravo na economia brasileira do século XIX, é correto afirmar:
a) com a independência de 1822, a sociedade escravista se modificou profundamente, abrindo espaços para uma produção industrial voltada para o mercado interno.
b) a utilização do negro africano na economia colonial brasileira gerou um grande conflito entre os vários proprietários de terras que mantinham o monopólio de utilização do braço indígena.
c) devido a sua indolência e incapacidade física, o índio brasileiro não se adaptou ao trabalho escravo.
d) a utilização de ferramentas e máquinas foi muito restrita na sociedade escravista; com isso, o escravo negro foi o elemento principal de toda a atividade produtiva colonial.
e) a abolição da escravidão, em 1888, deve-se principalmente à resistência dos escravos nos quilombos e às idéias abolicionistas dos setores mercantis.

4. (Fatec) Em 4 de setembro de 1850, foi sancionada no Brasil a Lei Eusébio de Queirós (ministro da Justiça), que abolia o tráfico negreiro em nosso país. Em decorrência dessa lei, o governo imperial brasileiro aprovou outra, "a Lei de Terras".
Dentre as alternativas a seguir, assinale a correta.
a) A Lei de Terras facilitava a ocupação de propriedades pelos imigrantes que passaram a chegar ao Brasil.
b) A Lei de Terras dificultou a posse das terras pelos imigrantes, mas facilitou aos negros libertos o acesso a elas.
c) O governo imperial, temendo o controle das terras pelo coronéis, inspirou-se no "Act Homesteade" americano, para realizar uma distribuição de terras aos camponeses mais pobres.
d) A Lei de Terras visava a aumentar o valor das terras e obrigar os imigrantes a vender sua força de trabalho para os cafeicultores.
e) O objetivo do governo imperial, com esta lei, era proteger e regularizar a situação das dezenas de quilombos que existiam no Brasil.

5. (Fuvest) Durante o Império, a economia brasileira foi marcada por sensível dependência em relação à Inglaterra e a outros países europeus. Essa situação foi alterada em 1844 com:
a) a substituição do livre-cambismo por medidas protecionistas, através da Tarifa Alves Branco.
b) a criação da Presidência do Conselho de Ministros, que fortaleceu a aristocracia rural.
c) a aprovação da Maioridade, que intensificou as relações econômicas com os Estados Unidos.
d) a eliminação do tráfico de escravos e a conseqüente liberação de capitais para novos investimentos.
e) o estabelecimento do Convênio de Taubaté com a intervenção do Estado na economia.

6. (Fuvest) O Bill Aberdeem, aprovado pelo Parlamento inglês em 1845, foi:
a) uma lei que abolia a escravidão nas colônias inglesas do Caribe e da África.
b) uma lei que autorizava a marinha inglesa a apresar navios negreiros em qualquer parte do oceano.
c) um tratado pelo qual o governo brasileiro privilegiava a importação de mercadorias britânicas.
d) uma imposição legal de libertação dos rescém-nascidos, filhos de mãe escrava.
e) uma proibição de importação de produtos brasileiros para que não concorressem com os das colônias antilhanas.
 
 Gabarito:  1.C     2.E     3.D     4.D     5.A     6.B  

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

curiosidades:
Pedro de Alcântara, João, Carlos, Leopoldo, Salvador, Bibiano, Francisco, Xavier de Paula, Leocádio, Miguel, Gabriel, Rafael, Gonzaga, de Habsburg e Bragança, este e o nome completo de Dom Pedro II.
D. Pedro II de Alcântara  nasceu a 2 de dezembro de 1825.  Era o sétimo filho de Dom Pedro I, e da imperatriz Dona Maria Leopoldina. Herdou o direito ao trono brasileiro devido a morte de dois irmãos mais velhos, Dom Miguel e Dom Carlos. Assumiu o trono em 1840, antes de completar a maioridade exigida pela Constituição (golpe da maioridade). O jovem imperador instruiu-se em português, literatura, francês, inglês, alemão, geografia, ciências naturais, música, dança, pintura, esgrima e equitação. Era amante das poesias de  Homero e Horácio. Discursava em grego e latim e ainda entendia a língua dos nossos índios (tupi-guarani) e o provençal. Dom Pedro dizia em seu diário “Se não fosse imperador do Brasil quisera ser professor".
Comidas típicas da época.
O prato principal da familia portuguesa era o toucinho, geralmente servido com arroz, couve, batatas, inglesa ou doce, pepinos cozidos e um pedaço de carne assada. Tudo isso era fervido numa espécie de sopa, adicionando-se alho, pimenta e verduras. Depois comiam massas, acompanhadas de carnes. O prato predileto de D. Pedro II, filho de D. Pedro I, era a canja, embora comesse depressa apenas para satisfazer a fome. E também se fazia muito o consumo de feijão preto acompanhado muita das vezes de arroz, ou então o toucinho frito na banha, a couve, as farinhas e a carne seca.
vestimenta.
                                    
À esquerda estão os trajes masculinos, incluindo a casaca de almirante vestida pelo Imperador D. Pedro II (à frente); à direita, vemos os trajes femininos, como o corpete de seda rosa e o vestido.
charges.
Dom Pedro II derrubado do poder.
A Lei Áurea pouco mudou a situação social dos negros.


domingo, 5 de outubro de 2014

PERÍODO REGENCIAL

               PERÍODO REGENCIAL
Focalizando papéis e conflitos, o livro procura analisar os diversos interesses em jogo na montagem do país que estava sendo forjado nas regências.

Esse volume apresenta o momento-chave que foi o período das Regências para a construção da nação brasileira, quando, ao custo de muitas vidas e despesas, garantiu-se a independência e o caminho de uma ordem nacional ao mesmo tempo próspera e desigual.
Resumo:
Toda a agitação política do governo de Dom Pedro I culminou em sua rápida saída do governo durante os primeiros meses de 1831. Surpreendidos com a vacância deixada no poder, os deputados da Assembleia resolveram instituir um governo provisório até que Dom Pedro II, herdeiro legítimo do trono, completasse a sua maioridade. É nesse contexto de transição política que observamos a presença do Período Regencial.
Estendendo-se de 1831 a 1840, o governo regencial abriu espaço para diferentes correntes políticas. Os liberais, subdivididos entre moderados e exaltados, tinham posições políticas diversas que iam desde a manutenção das estruturas monárquicas até a formulação de um novo governo republicano. De outro lado, os restauradores – funcionários públicos, militares conservadores e comerciantes portugueses – acreditavam que a estabilidade deveria ser reavida com o retorno de Dom Pedro I.
Em meio a tantas posições políticas, a falta de unidade entre os integrantes da política nacional em nada melhorou o quadro político brasileiro. As mesmas divergências sobre a delegação de poderes políticos continuaram a fazer da política nacional um sinônimo de disputas e instabilidade. Mesmo a ação reformadora do Ato Adicional, de 1834, não foi capaz de resolver os dilemas do período.
Umas das mais claras consequências desses desacordos foram a série de revoltas deflagradas durante a regência. A Sabinada na Bahia, a Balaiada no Maranhão e a Revolução Farroupilha na região Sul foram todas manifestações criadas em consequência da desordem que marcou todo o período regencial.

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Questão 1: (FESP) D. Pedro I, abdicando o trono de Imperador do Brasil em 1831, deixou seu filho, D. Pedro II, como herdeiro. Como não tinha idade legal, como estabelecia a Constituição, instalou-se um regime provisório de Regências Trinas. Essas Regências Trinas foram transformadas em Una por: 

A - vontade de D. Pedro II;
B - artigo da Constituição de 1824;
C - Ato Adicional de 1834;
D - ato das Regências Trinas;
E - determinação de D. Pedro I, no ato de sua Abdicação.


Questão 2: O Período Regencial constituiu-se num dos mais agitados da História do Brasil.

Entre as revoltas ocorridas nesse período está a Sabinada, que pretendia:
A - estabelecer a República do Piratini no Rio Grande do Sul;
B - estabelecer um governo republicano liberal em Pernambuco;
C - a abdicação de D. Pedro I;
D - estabelecer uma República Provisória na Bahia durante a menoridade de D. Pedro II;
E - conseguir a maioridade de D. Pedro II para pôr fim às regências.

Questão 3: (UFJF/MG) A respeito do processo que deu início Segundo Reinado no Brasil Imperial, é incorreto afirmar que: 
A - a antecipação da Maioridade de D. Pedro II era pelos políticos progressistas e liberais como a melhor alternativa para preservar a unidade territorial Império e assegurar a autoridade do governo central; 
B - durante a regência de Araújo Lima, triunfou o projeto político regressista, que foi caracterizado por uma maior centralização administrativa e uma violenta repressão às revoltas políticas regenciais; 
C - a antecipação da Maioridade era uma decisão que só poderia ser tomada pela Assembléia Geral, formada pela Câmara dos Deputados e pelo Senado vitalício, que representava os interesses gerais da nação; 
D - a antecipação da Maioridade é chamada de “Golpe da Maioridade”, pois foi uma manobra política do próprio D. Pedro II que conseguiu manipular os políticos imperiais, já que ele não queria aguardar a idade prevista pela Constituição; 
E - o primeiro ministério, organizado por D. Pedro II, embora formado pelos políticos liberais que promoveram a antecipação de sua maioridade, foi demitido, poucos meses depois, ascendendo, em seu lugar, o grupo conservador. 


Questão 4: (Mackenzie) Do ponto de vista político podemos considerar o período regencial como:
a) uma época conturbada politicamente, embora sem lutas separatistas que comprometessem a unidade do país.
b) um período em que as reivindicações populares, como direito de voto, abolição da escravidão e descentralização política foram amplamente atendidas.
c) uma transição para o regime republicano que se instalou no país a partir de 1840.
d) uma fase extremamente agitada com crises e revoltas em várias províncias, geradas pelas contradições das elites, classe média e camadas populares.
e) uma etapa marcada pela estabilidade política, já que a oposição ao imperador Pedro I aproximou os vários segmentos sociais, facilitando as alianças na regência.


Gabarito: 1: C / 2: D / 3: D / 4: D
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